A erva de especiarias em forma de agulha foi valorizada pelos romanos e egípcios. Os gregos consagraram o alecrim à deusa Afrodite, simbolizando o amor e o casamento. Este simbolismo é ainda hoje evidente nos nomes populares do alecrim, como o buquê da noiva ou o buquê mariano. Originalmente, o alecrim vem do oeste da Europa meridional, onde ainda cresce em ambientes selvagens. Mais tarde, na Idade Média, o alecrim era cultivado por monges e freiras em muitos jardins de mosteiros. O alecrim era especialmente popular como uma erva medicinal, que se dizia aliviar problemas digestivos, gota e reumatismo, queixas de fígado e baço, bem como inflamações. Na medicina tradicional, a erva também desempenhava um papel: dizia-se que planta tinha influência positiva sobre o qi, sendo boa para problemas do coração, fígado, baço e intestinos. O alecrim pertence à família labiada e não é resistente ao inverno por natureza, embora culturas resistentes ao frio também tenham se desenvolvido nesse meio tempo. A planta perene pode crescer até dois metros de altura em seu habitat natural, com alturas de crescimento típicas de 70 a 100 centímetros na forma cultivada. A estrutura de agulha das folhas, que contém óleos essenciais, é especial.
O sabor do alecrim
O alecrim tem um aroma forte e picante, é muito aromático e tem uma nota ligeiramente azeda e marcante que lembra um pouco o incenso.
Como usar Alecrim
Alecrim é muito popular e versátil. Vai bem com carnes, peixes, sopas, saladas ou cogumelos. As deliciosas batatas com alecrim ao forno são bem conhecidas. Ele também fica delicioso com omeletes.
Folhas secas de alecrim fazem parte das ervas da Provença, a famosa mistura de ervas francesas. Aqueles que têm um paladar mais exótico experimentam Alecrim nas sobremesas como creme de caramelo, panna cotta ou parfait.
